Avaliação
A partir da leitura do artigo O Sistema Estadual de Avaliação Participativa na educação estadual do Rio Grande do Sul: contribuições para o desenvolvimento de uma gestão escolar democrática" e do vídeo da profa. Jussara Hoffman sobre a avaliação na Educação Infantil, foi possível discorrer sobre as contribuições do Sistema Estadual de Avaliação Participativa (SEAP) para o desenvolvimento de uma gestão democrática nas escolas estaduais do Rio Grande do Sul, observando-se que este sistema de avaliação oportunizou uma educação mais igualitária e discussões sobre as contribuições dessa implementação para a gestão e a qualidade da educação das escolas.
Sendo assim, O SEAP contribui para a democratização e o aumento da qualidade da educação estadual no Rio Grande do Sul, representando uma possibilidade real de avanços educacionais e que deixa, como herança, a convicção de que é possível realizar uma educação pública de maior qualidade e mais democrática neste Estado.
Também, sobre avaliação, foi possível perceber que avaliar é acompanhar a construção do conhecimento do aluno, num sentido de desenvolvimento moral e intelectual e que avaliar também é refletir sobre o que fizemos e o que iremos fazer.
Segundo a mestre em avaliação educacional Jussara Hoffmann:
No que se refere às crianças, a avaliação deve permitir que elas acompanhem suas conquistas, suas dificuldades e suas possibilidades ao longo do processo de aprendizagem. (HOFFMANN, 2011)
Assim, para que a avaliação sirva à aprendizagem é essencial conhecer os alunos e suas necessidades, para que o professor possa buscar caminhos para essas necessidades em que todos alcancem os objetivos.
Dessa forma, diariamente faço o registro da rotina, onde relato os conteúdos a serem abordados, atividades e objetivos da aula, pois acredito na importância de manter os alunos informados sobre o que será desenvolvido e o que espero deles. Assim eles têm a oportunidade de reconhecer suas dificuldades e progressos. Também, em minha prática, faço correções de cadernos de alguns alunos por dia, ou corrijo as atividades de forma coletiva, no quadro. Mas, ao terminar a correção, sempre questiono: Quem acertou?; Quem errou? – E faço com que cada um que não encontrou a resposta me explique o caminho que utilizou para a resolução, conseguindo perceber a forma de pensar de cada um e tendo a possibilidade de orientá-los a novas estratégias. Além disso, costumo realizar pequenas auto avaliações e ouvir as crianças para aumentar a possibilidade de uma avaliação mais completa, sendo que, se necessário (em casos diferenciados) encaminho para o apoio pedagógico (quando possível). No decorrer do trimestre, vou fazendo anotações individuais sobre o desenvolvimento das aprendizagens individuais dos alunos, e, assim, ao final de cada trimestre tenho material para preparar o Parecer Descritivo de cada um deles.
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