quinta-feira, 9 de novembro de 2017



     Reflexão sobre o texto"CROCODILOS E AVESTRUZES" 



Após a leitura do texto “Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação”, da psicóloga e professora Dra. Ligia Assumpção Amaral, através das representações de animais “crocodilos” e “avestruzes” com o intuito de relacionar com as diversidades e diferenças humanas.
Ser diferente é algo extremamente comum, porém a incompreensão perante as diferenças não só físicas, mas também comportamentais ou de personalidade ainda ocorre. Se os padrões destoam do que a sociedade ou determinado grupo aponta como certo logo você é apontado como anormal.
Deveríamos refletir o quanto é saudável ser diferente, e como através das diferenças existem incontáveis maneiras de superarmos as dificuldades e quando deixamos de lado o preconceito um leque de novas possibilidades se abre. A única possibilidade negativa que pode ocorrer é a perda, perda de aprendizagem, compreensão, entendimento, humildade e entendimento que todos somos diferentes.
Através da figura do crocodilo e do avestruz a autora aborda questões que favorecem e contribuem para a construção do preconceito especialmente os relacionados às pessoas com deficiência. O crocodilo tem o papel de mostrar as barreiras que construímos com relação às pessoas com deficiência, o papel do avestruz por sua vez mostra como às pessoas que vivem e as que não têm deficiência agem introspecção perante o outro.
Se enxergar ou não no outro, reconhecer e se perceber aciona os mecanismos de simulação, compensação ou atenuação para convivermos com as outras pessoas. Desenvolvemos esses mecanismos de proteção e aversão, pelo prisma do termo “diferença” esta questão não integraliza valores positivos nas relações, bem pelo contrario ela trás distinção. Para reconstruirmos positivamente o sentido de “diferente” devemos primeiramente abolir o tratamento de diferentes como uma normalidade.
Nosso papel como educador creio que primeiramente é rever nossas práticas escolares, nestes dez anos de trabalho na rede estadual de ensino sempre procurei pensar e refletir sobre minhas práticas pedagógicas, porém, hoje diante de novas aprendizagens, percebo que ainda estou em desenvolvimento quanto à abordagem das diferenças.
As incertezas permeiam minhas práticas para construção da aceitação que todos somos diferentes, afastando de vez o preconceito não só do ambiente escolar, mas também de todos os ambientes que passamos. A diferença é uma oportunidade latente de vivenciarmos, convivermos e aprendermos um universo de novas experiências. Esta metamorfose comportamental proporcionaria novas possibilidades de aprendizagem nesta diversidade.

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