terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Tempo na escola

Para o professor, na atualidade, o tempo de sala de aula deixa de ser aquele tempo de cumprir com as obrigações, de realizar atividades que se destinam a preencher a carga horária?
Sim ou não: por quê?

A escola como organização necessita seguir algumas regras em relação ao tempo em que as coisas acontecem. Inicia-se essa difícil divisão pelo calendário escolar, um verdadeiro vilão por vezes de um trabalho de qualidade. O currículo escolar através do PPP também é organizado, de maneira que, muitas vezes, dificultam o trabalho engessando os conteúdos e tornando a tarefa de contextualizar, tornar lúdico e trabalhar de maneira critica as diferentes áreas do conhecimento. Além de todas as obrigações da escola também existem as provas externas, os índices do governo, as datas comemorativas e tudo mais para dificultar o processo.
Outro tempo necessário ao professor é o de conhecer seus alunos, entender e compreender como a criança faz suas conexões e fazer o diagnóstico da turma é um tempo fundamental. Além de tudo isso, cada escola deve se organizar de maneira a respeitar a comunidade local, levando em conta a realidade onde está inserida.
Mas, como fazer que tudo isso se encaixe em uma educação de qualidade? O PPP da escola tem a função de articular esses tempos escolares ele deve ser construído em coletividade levando em conta principalmente o olhar dos educadores que em sala de aula enfrentam os desafios de articulação do tempo no dia-a-dia.
Nessa articulação muitas vezes o ensino acaba por ficar compartimentado, dividido em pequenos períodos onde, as disciplinas consideradas mais importantes tem mais tempo do que as demais. Assim muitas vezes o tempo é escasso pra tratar de conteúdos tão importantes.
Enguita (1989) diz:
A sucessão de períodos muito breves – sempre de menos de uma hora – dedicados a matérias muito diferentes entre si, sem necessidade de sequência lógica entre elas, sem atender à melhor ou à pior adequação de seu conteúdo a períodos mais longos ou mais curtos e sem prestar nenhuma atenção à cadência do interesse e do trabalho dos estudantes; em suma, a organização habitual do horário escolar ensina ao estudante que o importante não é a qualidade precisa de seu trabalho, a que o dedica, mas sua duração. A escola é o primeiro cenário em que a criança e o jovem presenciam, aceitam e sofrem a redução de seu trabalho a trabalho abstrato. (ENGUITA, 1989, p.180)

Deste modo diferentes autores e educadores convergem no pensamento de que sim... Muitas vezes o tempo escolar acaba apenas representando um espaço para cumprimento de carga horária e uma busca desesperada por dar conta de uma grade curricular absurda. Sim, muitas vezes em detrimento a cumprir todas as obrigações escolares o ensino é prejudicado. Por isso é muito importante que o tempo escolar seja assunto constante, a fim de buscarmos alternativas para uma educação de qualidade, com prioridades que levem em conta o ensino para a cidadania.


sustentabilidade



" A natureza, e não o homem, é a fonte de todo o conhecimento. Cabe ao homem desvendá-la" (pg 171.Livro:O Índio Brasileiro: O que você precisa saber sobre os povos indígenas no brasil de hoje)
Quando ouvimos falar em sustentabilidade, crise ambiental, educação ambiental, entre outros assuntos referentes ao meio ambiente, temos que ter em mente que a sustentabilidade nada mais é que o uso de recursos renováveis de forma qualitativamente adequada e em quantidade compatíveis com a sua capacidade de renovação, em soluções economicamente viáveis de suprimento das necessidades, além das relações sociais que permitem qualidade de vida adequada a todos. Para que isso ocorra, é preciso urgentemente investir numa mudança de mentalidade, conscientizando as pessoas da necessidade de adotar novas posturas diante dessa "crise ambiental".Nesse contexto fica evidente a importância de educar as pessoas para que ajam de modo responsável e com sensibilidade, conservando o ambiente saudável no presente e para o futuro, saibam exigir e respeitar os direitos próprios e da comunidade, modificando-se tanto interiormente como pessoas, quanto nas suas relações com o ambiente.Tenho convicção como educadora e perante a escola, que para os alunos compreender a complexidade e amplitude das questões ambientais, é fundamental oferecer-lhes a maior diversidade possível de experiências, contatos com diversas realidades, proporcionando um ambiente saudável e coerente com aquilo que ela pretende que seus alunos aprendam, para que possa de fato, contribuir para a formação de identidade como cidadãos conscientes de suas responsabilidades com o meio ambiente, e capazes de atitudes de proteção e melhoria em relação a ele. Nunca esquecendo que a escola não é o único agente educativo, e que os padrões de comportamento da família e as informações veiculadas pela mídia exercem especial influência sobre adolescentes e jovens.


terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

          
          Reflexão(poesia)


  A arte de ser professor


Ser professor é encantador....
Inventa ,transforma e
Cria possibilidades para tornar
A teoria em ação:

Ser professor é encantador...
Todos os desafios do cotidiano,
Ele transforma em algo motivador.

Ser professor é encantador
Transforma sua aula em uma
Verdadeira peça teatral,
Despertando no educando a mais
Linda e significativa emoção pela aprendizagem!

Ser professor  é encantador...
Embora , a diversidade esteja presente,
O amor pelo o educar faz com que

Busque subsídios para sua aula incentivar e encantar.

O texto “Técnicas e Tecnologias no Trabalho com as Operações Aritméticas nos Anos Iniciais Ensino Fundamental”, de Bittar, Freitas e Pais, nos traz reflexões importantes sobre a matemática em nossas escolas. Concordo plenamente com os autores: a questão do ensino da matemática está ligada à questão da transposição didática. Como transformar e transferir o saber acadêmico para o aluno. Sabemos que uma coisa é saber e outra é ensinar. Saber muito sobre matemática não significa saber ensinar matemática. Mas qual a melhor maneira de ensinar matemática. Será que ela existe? O professor deve valorizar mais os aspectos práticos e técnicos, valorizar mais os aspectos tecnológicos e teóricos ou investir mais na exploração e no construtivismo? Precisamos ser tão radicais em nossa escolha? Porque muitos professores se acomodam em um modelo de ensino da matemática não traz bons resultados?

      Trabalho com crianças de 0 a 6 anos de idade. Ninguém começa a se interessar por números aos seis anos de idade, mas uma criança nessa idade já pode perder o interesse em saber e descobrir sobre números.  O texto nos mostra claramente o excesso de valorização do certo ou errado. O que é errado para nós é a lógica da criança. As crianças não aprendem matemática memorizando, repetindo e exercitando exaustivamente números e operações, mas resolvendo situações problema, enfrentando obstáculos cognitivos e utilizando seus conhecimentos. A criança já chega na escola trazendo sua bagagem de matemática, ela já vivencia  matemática, antes mesmo, de saber definir conceitos matemáticos. Então é importante que não ignoremos este saber trazido pela criança. A percepção do aluno é indispensável para o sucesso da matemática em sala de aula. É sobre isso que nos fala Constance Kamii em seu livro, A Criança e o Número: “Quando ensinamos número e aritmética como se nós adultos fôssemos a única fonte válida de retroalimentação, sem querer ensinamos também que a verdade só pode sair de nós. Então a criança aprende a ler no rosto do professor sinais de aprovação e reprovação.” 

      A didática da matemática nos mostra que não é apenas com o número, mas com a análise e a reflexão sobre o sistema de numeração que os pequenos constroem seu conhecimento matemático. Quando falamos em matemática para as crianças de 0 a 6 anos é preciso sempre lembrar que o lúdico é um fator indispensável neste processo. Eu utilizo histórias, personagens, materiais concretos, jogos e brincadeiras como (boliche, o dominó, bolas de gude, bingo, basquete, memória, sucatas, tampinhas...) para envolver as crianças na minha prática e despertar sua curiosidade e interesse pela matemática. Trabalho com o concreto encorajado as crianças a relacionar os números com os objetos, pensar sobre os números e interagir com os colegas. É extremamente interessante perceber o quanto os alunos aprendem uns com os outros nas atividades propostas. Os desacordos e acordos entre elas estimulam a releitura do pensamento. Vejo em minha prática diária que as crianças têm muitas maneiras de chegar a uma resposta.

     Gérard Vergnaud nos diz que é importante pensar a adição e a subtração sob o enfoque do campo aditivo porque não se pode entender o aprendizado de um conceito e o desenvolvimento cognitivo separadamente. Por isso, é preciso considerar a variedade de situações envolvidas na formação de um conceito e a variedade de situações envolvidas no entendimento de uma situação. O texto esclarece porque somar e subtrair são complementares para as crianças e nos acorda para a necessidade de aprender como as crianças pensam para ensiná-las, porque se conseguirmos perceber como as crianças constroem seus conhecimentos matemáticos, poderemos planejar uma didática muito mais eficaz e prazerosa para o ensino da matemática:

http://acervo.novaescola.org.br/matematica/fundamentos/todos-perdem

" A natureza, e não o homem, é a fonte de todo o conhecimento. Cabe ao homem desvendá-la" (pg 171.Livro:O Índio Brasileiro: O que você precisa saber sobre os povos indígenas no brasil de hoje)

Quando ouvimos falar em sustentabilidade, crise ambiental, educação ambiental, entre outros assuntos referentes ao meio ambiente, temos que ter em mente que a sustentabilidade nada mais é que o uso de recursos renováveis de forma qualitativamente adequada e em quantidade compatíveis com a sua capacidade de renovação, em soluções economicamente viáveis de suprimento das necessidades, além das relações sociais que permitem qualidade de vida adequada a todos. Para que isso ocorra, é preciso urgentemente investir numa mudança de mentalidade, conscientizando as pessoas da necessidade de adotar novas posturas diante dessa "crise ambiental".Nesse contexto fica evidente a importância de educar as pessoas para que ajam de modo responsável e com sensibilidade, conservando o ambiente saudável no presente e para o futuro, saibam exigir e respeitar os direitos próprios e da comunidade, modificando-se tanto interiormente como pessoas, quanto nas suas relações com o ambiente.Tenho convicção como educadora e perante a escola, que para os alunos compreender a complexidade e amplitude das questões ambientais, é fundamental oferecer-lhes a maior diversidade possível de experiências, contatos com diversas realidades, proporcionando um ambiente saudável e coerente com aquilo que ela pretende que seus alunos aprendam, para que possa de fato, contribuir para a formação de identidade como cidadãos conscientes de suas responsabilidades com o meio ambiente, e capazes de atitudes de proteção e melhoria em relação a ele. Nunca esquecendo que a escola não é o único agente educativo, e que os padrões de comportamento da família e as informações veiculadas pela mídia exercem especial influência sobre adolescentes e jovens.
        Educação ambiental
Na busca de comodidade tem, o homem, procura do facilidades a qualquer custo, para o seu dia a dia, seja para o trabalho, locomoção ou lazer; e nessa busca desenfreada tem esquecido que a vida só é vida por causa da interação com os outros seres e das trocas feitas com o meio ambiente.
Temos esquecido que, por exemplo, a água é fundamental para que haja vida e a estamos esbanjando, também envenenando nossas terras com todo tipo de resíduos tóxicos.
Por causa disso, a natureza, o planeta está adoecendo juntamente com o homem.
A nossa maneira de tratar com a natureza está comprando a morte do planeta. 
Essa realidade deve ser levada as escolas para que as crianças, pelo conhecimento possam se tornar cidadãos conscientes capazes de ver o papel que lhes compete no cuidado e preservação do meio ambiente.
É preciso promover o conhecimento das questões ambientais como o desmatamento, o lixo, os resíduos tóxicos industriais, a combustão que polui nosso ar além de outros, promover ações que concorram para a preservação do nosso planeta, o compartilhamento,e reflexões  em sala de aula afim de acordar no aluno a necessidade de mudanças no modo de ser e agir de cada um.
A conscientização de que cada um é responsável para a preservação, proteção e sobrevivência do nosso planeta.

Os lugares de memória como laboratórios de Estudos sociais






































       Os lugares de memória como laboratórios de aprendizagem em Estudos Sociais

Com o advento da fotografia ampliou-se a possibilidade de rememorar e comprovar os acontecimentos. É um modo de se ter ao nosso alcance a memória do passado e suas modificações, os álbuns familiares expressam e documentam a realidade social vivenciada.
Podemos compreender melhor o mundo em que vivemos e o que somos e transformando “a fotografia em “ testemunho por excelência da evolução do tempo.”TURAZZI( 1995,P.31)

As fotografias são documentos, memórias vivenciadas, que carregam em sí histórias de vida, “referências de nossa história”

A fotografia captura situações, sentimentos e rememoramos no presente o momento passado.
As histórias passam , as pessoas partem, e o contexto vivenciado no momento se modifica; a fotografia perpetua a memória documentando-a.

Através da fotografia podemos recriar momentos e lembranças. “Fotografia é memória.”

A memória organizada por fotos é porta para aprendizado pois carrega em sí não só imagens, suas histórias cronologicamente documentada como exemplificado através das fotos que mostra o contexto social dessa família.

REFERÊNCIAS:

FELIZARDO, Adair;SAMAIN, Etienne. A fotografia como objeto e recurso de memória. Discursos fotográficos. Londrina, v.3,p.205-220,2007.

Releitura da postagem ; Ser ético Data: 9 -11-2017    Essa postagem refere-se a ética  profissional. A ética deve ser uma prática de tod...