sábado, 9 de dezembro de 2017

        APLICANDO O MÉTODO CLÍNICO

                  Método clínico

     O Método Clínico de Piaget consiste na investigação do nível de pensamento. Através dele é possível avaliar as hipóteses e o conhecimento cognitivo. É importante dialogar para chegar às respostas. Segundo PIAGET:

[...] consiste sempre em conversar livremente com o sujeito, em vez de limitá-lo às questões fixas e padronizadas. Ele conserva assim, todas as vantagens de uma conversação adaptada a cada criança e destinada a permitir-lhe o máximo possível de tomada de consciência e de formulação de suas próprias atitudes mentais (p. 176).

     Alguns aspectos quanto à aplicação do método me chamaram bastante atenção:
·         Levar em conta o nível de conhecimento prévio ao elaborar as questões, ou seja, se forem trabalhar as questões de quantidade com a educação infantil não posso usar muitos objetos;
·         Ter cuidado na elaboração das perguntas para não induzir as respostas;
·         Procurar um ambiente tranquilo, para que haja concentração ao que está sendo proposto.
·         Ter uma relação espontânea.
       Aplicando o mesmo método com crianças de determinada faixa etária é possível ter respostas diferentes. É imprescindível que o investigador tenha em mente qual objetivo para aplicação do método
 FILME : COMO ESTRELAS NA TERRA                  TODA CRIANÇA É ESPECIAL












      O filme retrata a história de Ishaan, um menino de 9 anos, em processo de escolarização. Ele sofre com dislexia e estuda numa escola normal, não tendo avanços em seu processo de alfabetização e com a possibilidade de repetir o terceiro ano novamente, os pais optam por transferi-lo para um internato, onde o professor Ram, substituto de Artes identifica a deficiência do menino e se dispõe a ajuda-lo. 
     O professor observou e soube entender as dificuldades do menino, procurou uma metodologia inovadora, através de diversificados recursos o conhecimento foi sendo construído. Diferentes dos outros professores que mostram claramente o modelo epistemológico empirismo, com classes enfileiradas, aula expositiva, professor autoritário e detentor do saber. 

       Acredito que o professor deve ser observador, estar atento para poder detectar não só as dificuldades, mas também as habilidades, como mostra no filme, o menino possui altas habilidades em pintura. O professor teve o olhar sensível de enxergar o aluno como um todo, não apenas a dislexia.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

        

           Educador ético


    Na semana 3 da Interdisciplina Filosofia da Educação ao assistir ao vídeo de Marcia Tiburie – “Ética e Filosofia” e ler o artigo de Nadja Hermann - "A Aprendizagem na Arte de Viver”, compreendi que ética é a conduta que exercemos no convívio uns com os outros. E que ética deve ser uma prática de todos em simples fatos cotidianos.
Em nossa profissão devemos empregá-la habitualmente não só com afetividade mas também como exemplo.
                                               "A reflexão ética traz á luz a discussão sobre a liberdade de escolha. A ética interroga sobre a legitimidade de práticas e valores consagrados pela tradição e pelo costume. Abrange tanto a crítica das relações entre os grupos, dos grupos nas instituições e perante elas, quanto a dimensão das ações pessoais" (p.29-30)
                                              
Nós educares devemos ser uma matriz de boas práticas, precisamos servir de modelos e retratando exemplos éticos, para que de forma crescente a ética faça parte de nossa sociedade não como algo fora do normal mas como algo natural.
A ética está sendo algo reverenciado e idolatrado quando na realidade a ética deveria ser uma prática natural diária de todos os indivíduos, todos deveriam agir com ética em todas as situações cotidianas, como uma fila de banco ou respeitar o local de estacionamento reservado.
Acredito que a melhor forma de ensinar é com o exemplo. É latente a necessidade de construirmos uma nova sociedade moldada em boa práticas e principalmente boas atitudes.


Imagem: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdS78maYgnqkrEy2vPYOdcQhcPoL-C2TxckajUwKSI0C9dY24XxvaCDveTkOswY2rje12YVkKUi5EzjKDC4pTATmY_WKRVNLURpYhWL1py2DAaSXWMLxz9B4_VRHd8qemQmPM4Zk9z7tjO/w1200-h630-p-k-no-nu/%25C3%2589tica+01.jpg>



Referências:
HERMANN, Nadja. Texto "A Aprendizagem na Arte de Viver”. Disponível em:< https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2168220/mod_resource/content/2/texto%20Nadia%20Hermann.pdf> acessado em: 20 set. 2017.

TIBURI, Márcia. Vídeo "Ética e Filosofia”. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=9jsRUafEV9A> acessado em: 05 set. 2017.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Apresentação dos Temas Transversais, Ética. Secretaria da Educação e do Desporto, Brasília, 1997, vol. 8.

        Teorias de Jean Piaget

A teoria de Jean Piaget é uma respeitável referência para compreendermos o desenvolvimento e a aprendizagem humana. Através das leituras de Becker e Marques e trechos de obras de Jean Piaget conhecemos moderadamente um pouco das características dos estágios de desenvolvimento.

Ao criar a Teoria Cognitiva, Jean Piaget exemplifica que os estágios de desenvolvimento cognitivo no ser humano, enumerados em: Sensório-motor, Pré-operacional, Operatório concreto e Operatório formal.
Imagem disponível em: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUGUUfiE5WsrS1GmdI5xSghK8CqwQTAglDmCgNoJPfDkSqqiTwzmQG0Ia7DjyBZc2sRnQpfB1w_jl0sXKMmj72phPvS85LHhDUzMgpbxlkHmshkeF-1IJaQGZjbKYU3mmIK_2oahKOgv8/s1600/Sem+t%25C3%25ADtuaaalo+1.png> acesso em 30 out 2017.

Segundo Piaget o ser humano não possui a estrutura mental definida ela se constrói. Para Piaget o conhecimento surge ocorre por meio do equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, ocasionando uma adaptação.

Referências:

BECKER, F. e MARQUES, T. Estádios do Desenvolvimento. In: BECKER, F. Educação e construção do conhecimento, 2ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

PIAGET, Jean. Os Estágios do Desenvolvimento Intelectual da Criança e do Adolescente. In.: Piaget. São Paulo : Abril Cultural, 1983 – págs 235-241.

PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. Trad. Maria A.M. D’Amorim; Paulo S.L. Silva. Rio de Janeiro: Forense, 1999.


           Deficiência e diferenças

Este PEAD tem me proporcionado uma vasta aprendizagem diariamente além de mudar drasticamente meu modo de olhar tudo. Esta semana a proposta de aprendizagem foi assistir ao vídeo e ler o artigo da Professora Izabel Maior aprendi sobre deficiência sobre o ponto de vista de uma pessoa que se tornou deficiente aos 20 anos de idade. Ela relatou que a exclusão imposta as pessoas ditas “normais” é imensa, e que a aplicação de cotas é algo valido porque existe discriminação.

Ela relatou que a inclusão atende a um direito social deve estar politicamente relacionado aos direitos humanos, fornecendo suporte na arquitetura urbana de circulação e locomoção, transporte, comunicação. Proporcionando acesso e principalmente autonomia das pessoas com deficiências.

Na escola onde trabalho temos muitas pessoas com deficiência, trabalho com deficiência física motora e intelectual. A interação encontra inúmeras barreiras seja de locomoção e também de aceitação do grupo que está engatinhando para compreensão e aceitação, existe uma gigantesca barreira de compreensão que todos têm direitos. Lamentavelmente vamos ajeitando, dando o famoso jeitinho brasileiro, para superar as barreiras estruturais materiais e as barreiras pessoais, vamos trabalhando, conversando explicando, mas é algo que se constrói diariamente acredito que a maior dificuldade e lidar com os ditos “normais”.
Imagem dispnível em: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk60f5a2vpqM6W6JVFsQvzziYfuB9cCVMq6OOY-_5Qf9RurmMGknf7a6rF_Q_jZcmrtF4BOIxmxlNGwunyMCDWNMrqyBxETNhA0JN4VAzQtjtn9aKxA6BDQ47_qtBaBpFsUWWb6rnSG22-/s400/deficientes.png> acesso em: 21 out. 2017.

Referências:
MAIOR, Izabel. História, conceito e tipos de deficiência. Disponível em: <História, conceito e tipos de deficiência Izabel Maior> acesso em 20 out. 2017.

MAIOR, Izabel. Vídeo - “Deficiências e Diferenças”, no Café Filosófico da TV Cultura (https://www.youtube.com/watch?v=29JooQEOCvA – agosto de 2016)


Real X Virtual



Imagem disponível em: <https://i.ytimg.com/vi/mQo8uzVI29s/hqdefault.jpg> acesso em 04 set. 2017.
Ao assistir ao vídeo "O impacto das redes sociais na vida das pessoas" de Leandro Karnal para a Interdisciplina Filosofia da Educação, ficou marcante em sua fala a bipolaridade das redes sociais, ele aponta que “todo bônus tem seu ônus e todo ônus tem seu bônus”.
Acredito que o ônus está relacionado a velocidade ou seja tudo está num click ou melhor dizendo a um post. Através das redes sociais as pessoas se aproximam nem que seja apenas virtualmente, mas também tem uma facilidade de deletar e/ou bloquear quem não lhe agrada. HÜHNE, diz que: “...o ato de ler, que é um ato de concentração, exige distanciamento e reflexão. É um ato que só se realiza mediante os procedimentos lógicos de análise, síntese, interpretação, juízo crítico”.
Talvez esteja um fator que seja prejudicado com as redes sociais, a velocidade e a quantidade gigantesca de postagens, comentários e compartilhamentos por vezes propiciem uma interpretação e percepção errônea da real intenção ou até mesmo da conduta comportamental dos indivíduos.
Outros ônus adicionais imputados as redes sociais é a dissipação da fofoca que ao fazer detração perde-se a autoria, ou seja, quem deflagrou tal boato, além proliferação do ódio e da discriminação. HÜHNE ao fazer correspondência a um professor de filosofia: "a inteligência humana é lenta", esclarece:
Isto pode significar que passamos por um lento processo intelectual até vencermos os obstáculos pessoais e culturais e alcançarmos a exata compreensão de uma mensagem. Esta nem sempre se mostra de imediato no momento da comunicação. E necessário da nossa parte um espaço de tempo para que possamos decodificar, assimilar, o que foi revelado no texto.

            Nem sempre assimilamos o que outrem deseja proferir, especialmente por que para muitos a vida verdadeira real, vida social e principalmente os relacionamentos interpessoais estão sendo sucedidos preferencialmente pela existência virtual. E nem sempre o que está sendo escrito, ilustrado é o que realmente é sentido. E para auxiliarmos está a crítica que segundo CHAUÌ:
O que interessa para a crítica não é o que está explicitamente pensado, explicitamente dito, mas exatamente aquilo que não está sendo dito, e que, muitas vezes, nem sequer está sendo pensado de maneira consciente. Ou seja, a tarefa da crítica é fazer falar o silêncio, colocar em movimento um pensamento que possa desvendar todo o silêncio contido em outros pensamentos, em outros discursos.

Portanto o impacto das redes sociais na vidas das pessoas seja alarmante pois o contato virtual para muitos é superior e está é uma percepção de vida diferente porem natural para esta nova geração.

Referências:

CHAUÌ, Marilena. O Papel da Filosofia na Universidade. Cadernos SEAF, nº 1

HÜHNE, Leda Miranda (Org.). O ato de estudar. In: Metodologia Científica. 4ª ed. Rio de Janeiro, Agir, 1990.

Karnal, Leandrro. Vídeo: O impacto das redes sociais na vida das pessoas. Programa Ponto a Ponto - Band News 20/03/2017. Youtube. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=2EkrD3eNe5c>. Acesso em: 04 set. 17.

          Inclusão de deficiente


                

Hoje posso afirmar que sou desconhecedora de diversos assuntos e tramas que permeiam a educação, após a leitura do texto: “Educação especial: história, etiologia, conceitos e legislação vigente” de Olga Maria Piazentin Rolim Rodrigues e de Assistir o vídeo: História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil, resultou em noções a respeito deste tema, que certamente devem ser aperfeiçoadas.
O movimento de inclusão provocou indispensáveis e significativos debates a respeito do ensino oferecido para todos inclusive aos deficientes. E que os procedimentos pedagógicos proporcionem o desenvolvimento cognitivo de todos, incluindo e principalmente aumentando as expectativas associadas à aprendizagem.
Historicamente não percebemos soluções significativas, mas encontramos um norte para reflexões. As políticas públicas deveriam, ou melhor, tem a obrigação de planejar, preparar e estabelecer sistemas educacionais inclusivos efetivamente, visto que a escola é um espaço essencial e de destaque para conciliar a diversidade e construção da cidadania.
Neste momento percebo que a inclusão proporciona aos educadores não só analisar, mas também aprimorar suas práticas pedagógicas, revendo suas metodologias, face às particularidades da diversidade. Propiciando e promovendo o desenvolvimento, contemplando e valorizando as diferenças existentes na sala de aula, visto que cada aluno é um ser único tem suas particularidades, sua bagagem.
Fornecer as mesmas oportunidades e as mesmas condições não só de desenvolvimento, mas também de aprendizagem é a Incumbência da inclusão escolar. Tornar todos os alunos seres independentes e autônomos, independente de possuírem ou não alguma deficiência ou descenderem de raças diferentes.
Outro ponto marcante é que devemos nos opor a educação tradicional, principalmente no que tange a forma e o ritmo de aprendizagem, visto que a diferença deve ser valorizada na sala de aula. A valorização das diferenças e o respeito à diversidade ocasionam significativas e importantes transformações para todos dentro e fora da escola, esta transformação será não somente pedagógica, mas também cultural e social.
Finalizando a inclusão continua enfrentando incontáveis barreiras e ainda tem um imenso percurso a cruzar, mas é latente a urgência em preparar a escola para receber as diferenças. Que a escola seja um local que efetivamente valorize, respeite e desenvolva um trabalho que abrace todos.

Referência:

Imagem disponível em: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj40dIaX9vNqdi7sLEZe5ex-xL26ci6lN6tQ7BWR3s2cOxsHM-cCX4v5OKkedssfaM-Ezp33DxGo9o9ld-zDkMkmy289G1b-ixXdvqfTRZqk7kEJrfdCtmHpfbaXK_Yry9-2YLJB54RXkaQ/s1600/diagrama%C3%A7%C3%A3o+1.png> acesso em 05 de Set. 2017.

Vídeo: História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil. Disponível no Youtube: <https://www.youtube.com/watch?v=oxscYK9Xr4M> acessado em: 04 set. 2017.


Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim. Educação especial: história, etiologia, conceitos e legislação vigente / Olga Maria Piazentim Rolim Rodrigues, Elisandra André Maranhe. In: Práticas em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental / Vera Lúcia Messias Fialho Capellini (org.). – Bauru: MEC/FC/SEE, 2008.
             Dossie na inclusão

           
Imagem: <https://gabyyluisa.files.wordpress.com/2011/07/especial2.jpg>


Interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais fomos motivados a realizar um levantamento de dados de inclusivos e percebi dados alarmantes que nós educadores não temos a formação adequada para receber este público.
Minha escola tem aproximadamente quinhentos e trinta (530), destes vinte (20) são devidamente diagnosticados e recebem atendimento especializado na “Sala de Recursos” somos ao todo quarenta e cinco (45) professores e apenas uma professora tem formação em Educação Especial. 
O atendimento na especializado é individual e em grupo, utilizando materiais diferenciados como ferramenta de apoio desses alunos de inclusão.
A professora que trabalha na sala de recursos procura trabalhar em conjunto com os demais professores para desenvolver e concretizar a inclusão desses alunos. Em nossa escola procuramos enfatizar o ensino e sempre procuramos oportunizar novas condições de aprendizagem.
Longe de sanarmos todas as particularidades de cada atendimento, procuramos encontrar um norte. Após as leituras e o levantamento de dados na escola, percebo que nossa escola é carente de professor especializado.
O professor deve estar atento à interação estabelecida entre os alunos com e sem deficiências, promovendo, não só as aprendizagens acadêmicas, como o relacionamento entre eles e o aumento da autoestima da criança com deficiência, auxiliando sua integração na classe. A segregação ou integração depende do tipo de relação estabelecida entre a pessoa com deficiência e aquela que não a apresenta.
E que para uma efetiva inclusão todos ou grande parte do quadro de professores deveria ter uma formação especifica aprimorando suas práticas pedagógicas, revendo suas metodologias, face às particularidades da diversidade.
Pressuponho que assim irá promover o desenvolvimento, contemplando e valorizando as diferenças existentes na sala de aula, visto que cada aluno é um ser único tem suas particularidades, sua bagagem.
Presumo que a escola onde trabalho esteja caminhando para tornar-se um local verdadeiramente que valorize, respeite e desenvolva um trabalho que envolva todos.

Referências:

Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim. Educação especial: história, etiologia, conceitos e legislação vigente / Olga Maria Piazentim Rolim Rodrigues, Elisandra André Maranhe. In: Práticas em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental / Vera Lúcia Messias Fialho Capellini (org.). – Bauru: MEC/FC/SEE, 2008.


Vídeo: História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil, Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=oxscYK9Xr4M> acesso em 31 ago. 2017.


                   Laudo Médico X Laudo


A cada leitura uma nova aprendizagem... foi assim com a leitura da Nota Técnica 04/2014 do MEC/SECADI/DPEE, e a visualização do vídeo da entrevista realizada com o Professor Carlos Skliar:  "o papel da escola, do professor e da educação inclusiva", para a Interdisciplina Educação De Pessoas Com Necessidades Educacionais Especiais que sanou dúvidas que permeavam minha atuação como professora que tem crianças e adolescentes com necessidades especiais com e sem laudo médico.
 
Até o presente momento acreditava ser indispensável um laudo médico não só para incluir uma criança com dificuldades na escola regular, mas também para encaminhá-la para atendimento em sala de recursos por exemplo. 



Porém tenho convicção que nem todos na escola têm conhecimento desta nota técnica, observo vários colegas exigindo dos pais um laudo que especifique qual o problema a criança tem, percebo que na maioria das vezes esta exigência não tem como objetivo melhor atender a criança contrariando todo o sentido da inclusão.

Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15898-nott04-secadi-dpee-23012014&category_slug=julho-


     Reflexão sobre o texto"CROCODILOS E AVESTRUZES" 



Após a leitura do texto “Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação”, da psicóloga e professora Dra. Ligia Assumpção Amaral, através das representações de animais “crocodilos” e “avestruzes” com o intuito de relacionar com as diversidades e diferenças humanas.
Ser diferente é algo extremamente comum, porém a incompreensão perante as diferenças não só físicas, mas também comportamentais ou de personalidade ainda ocorre. Se os padrões destoam do que a sociedade ou determinado grupo aponta como certo logo você é apontado como anormal.
Deveríamos refletir o quanto é saudável ser diferente, e como através das diferenças existem incontáveis maneiras de superarmos as dificuldades e quando deixamos de lado o preconceito um leque de novas possibilidades se abre. A única possibilidade negativa que pode ocorrer é a perda, perda de aprendizagem, compreensão, entendimento, humildade e entendimento que todos somos diferentes.
Através da figura do crocodilo e do avestruz a autora aborda questões que favorecem e contribuem para a construção do preconceito especialmente os relacionados às pessoas com deficiência. O crocodilo tem o papel de mostrar as barreiras que construímos com relação às pessoas com deficiência, o papel do avestruz por sua vez mostra como às pessoas que vivem e as que não têm deficiência agem introspecção perante o outro.
Se enxergar ou não no outro, reconhecer e se perceber aciona os mecanismos de simulação, compensação ou atenuação para convivermos com as outras pessoas. Desenvolvemos esses mecanismos de proteção e aversão, pelo prisma do termo “diferença” esta questão não integraliza valores positivos nas relações, bem pelo contrario ela trás distinção. Para reconstruirmos positivamente o sentido de “diferente” devemos primeiramente abolir o tratamento de diferentes como uma normalidade.
Nosso papel como educador creio que primeiramente é rever nossas práticas escolares, nestes dez anos de trabalho na rede estadual de ensino sempre procurei pensar e refletir sobre minhas práticas pedagógicas, porém, hoje diante de novas aprendizagens, percebo que ainda estou em desenvolvimento quanto à abordagem das diferenças.
As incertezas permeiam minhas práticas para construção da aceitação que todos somos diferentes, afastando de vez o preconceito não só do ambiente escolar, mas também de todos os ambientes que passamos. A diferença é uma oportunidade latente de vivenciarmos, convivermos e aprendermos um universo de novas experiências. Esta metamorfose comportamental proporcionaria novas possibilidades de aprendizagem nesta diversidade.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Eixo IV

Que maravilha estudar, aprender, interagir e principalmente socializar, nossa primeira aula presencial reuniu todos estes elementos aliceradores essenciais para a construção de educadores comprometidos.
Na Interdisciplina Seminário Integrador IV debatemos importantes mazelas da interdisciplina, foi realizada uma dinâmica. Nos reunimos em pequenos grupos para discutir sobre situações/vivências/experiências que envolvessem diversidade e preconceito no âmbito pessoal, após escolhemos uma situação debatida/escolhida para representar em um desenho e narrativa (nossa em questão de segundos inúmeras narrativas surgiram), na apresentação também apontamos uma lista de certezas e dúvidas sobre o que elas consideram sobre diversidade e preconceito.




Aprendizagem

             Aprendizagem

Final de férias, inicio de um novo ciclo, um novo semestre. Quando poderíamos imaginar que com um piscar de olhos estaríamos aqui no Eixo VI, foram tantas situações, medos, anseios, desafios e principalmente aprendizagens.
Por falar em aprendizagens ao acessar o moodle logo na primeira tarefa da Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II fomos convidados a discutir sobre aprendizagem.
O que é aprendizagem?
Aprendizagem uma palavra com muitos significados que nos acompanha desde o nascimento. O nosso primeiro suspiro, nossa primeira alimentação, nossos primeiros passos. Aprendizagem é um desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e comportamentos obtidos e alterados, que podem ocorrer por meio de estímulo e impulso.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

worshop



     O workshop do eixo V, foi um momento de troca maravilhoso,consegui conhecer um pouco do universo escolar de outras colegas.
        Ficou claro em nosso estado as escolas necessitam de mudanças drásticas urgentemente.
       Neste post também vou agradecer todos que estão me apoiando e ajudando nessa trajetória.
       Ao meu marido e meus filhos pelo o apoio , ajuda e paciência. Obrigado pelo carinho e por trazerem paz na correria do semestre. Aos tutores pela dose de incentivo,mensagens motivadoras e dedicação. As colegas Ania, Rochele  e a Caroline por estarem sempre prontas e disposta a me ajudar,na alegria, tristeza, dore, aprendizagens compartilhadas.Com vocês as  pausas entre um parágrafo e outro de postagens,sínteses e reflexões melhoram tudo o que tenho produzido.
     

 RUMO AO EIXO VI

      FOCO, FORÇA E FÉ!!

quinta-feira, 13 de julho de 2017


14 de julho de 2017
Conselho Escolar Teoria e Realidade
                         
        
                                 Ocupar o espaço que nos pertence é fazer democracia


A democracia na escola tem sido um tema recorrente em nossas aprendizagens neste semestre e é importante que seja assim. Falar sobre gestão democrática e o processo que envolve e nos cabe nessa construção é fundamental para que a democracia se torne real em nossas escolas. Essa troca de ideias, vivências e realidades múltiplas do grupo em escolas tão diversas nos aproximam e nos fazem capazes de perceber o que nos distancia da democracia escolar.
A distância entre aquilo que é de fato uma gestão democrática e aquilo que parece ser, é real e mais constante em nossas comunidades escolares do que gostaríamos de admitir. A legislação garante o processo por lei, mas não implementa mecanismos para tornar o processo real. O que se vê na prática, é que o conselho escolar é constituído conforme determina a lei, eleito por votação, tem um representante de cada segmento: direção, pais, alunos, professores e funcionários, mas se ocupa principalmente das questões administrativas e do uso das verbas destinadas à escola. Sobra administração e falta mobilização. Se a participação efetiva e representação concreta da comunidade na escola e no conselho escolar é revertida em igualdade, democracia e justiça nas ações, o que impede que isso se concretize?
A simples existência do conselho escolar não garante a democracia na escola. Enquanto as relações de poder e convivência escolares forem verticais não há como construir democracia, que por si só, exige igualdade e respeito mútuo para e entre os segmentos e membros da escola como participantes do processo educativo. Para reverter esta situação de mascaramento da democracia, é fundamental que o Conselho Escolar se aproprie de suas funções, objetivos e razão de existência.
Neste processo de assumir a própria identidade, todos os segmentos devem reavaliar sua participação no fazer coletivo e na tomada de decisões. Quando os segmentos se fortalecem e se estruturam, automaticamente desestabilizam o poder hierárquico, fazendo a democracia existir e acontecer na prática. Não haverá mudança efetiva, sem discussão, sem diálogo entre as partes envolvidas e sem trabalho árduo. A Escola Democrática não é um produto pronto, é construção, só pode ser construída com a participação e o fazer coletivo. Não basta querer uma escola melhor, é preciso fazer uma escola melhor e essa responsabilidade pertence “democraticamente” a todos.

Referências:

GALINA, Irene de Fátima. Texto: Espaço de Participação na Gestão Democrática da Escola pública. Universidade Estadual de Maringá, Paraná.

Vídeo Gestão em Foco: Conselho Escola.













                    Analisar os blogs... Aff fiquei em pânico!

Visitar o blog de uma colega e rever as postagens do meu blog foi uma tarefa bem interessante. Rever, reler experiências, sentimentos e emoções vivenciados outrora é maravilhoso.
Não sei se estou ficando muito critica ou melhor autocrítica, que de detestei praticamente todas minhas postagens.

E principalmente percebi que nos dois primeiros semestres em minhas reflexões não houve nenhuma interação com meu ambiente de trabalho ou seja a "sala de aula".

Realizei mentalmente um levantamento de possibilidades e concluí que o medovde errar é gigantesco.

Errar na escola, errar na faculdade, errar no blog! Expor suas práticas, expor sua vida é bem difícil, porque se expondo você está suscetível a possíveis críticas.
Mesmo tendo consciência que nem todas as críticas são destrutíveis e que poderão sim ocorrer críticas positivas, e que até mesmo as críticas negativas possibilitam uma reflexão e quem sabe uma evolução.

Imagem:

Disponível em: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHAeqYz_i5AbG5r_BqfHWvNjJBFOZsTJd2-JFYAuNEXRnefgGXYmrY4d3dyAME0RrSIT2vSRF7QhYf7ZBT56OhwCJJiRtNPp_iDFIhKFm8AUC-eHBJ2YXebwhUyt6MT5UDRotlk-rZX-mv/s1600/4-Mistakes-No-New-Blogger-Should-Ever-Make.png> acessado em 25 de abril de 2017.

Releitura da postagem ; Ser ético Data: 9 -11-2017    Essa postagem refere-se a ética  profissional. A ética deve ser uma prática de tod...