quinta-feira, 2 de março de 2017

A DIFERENÇA ENTRE O VER E O OLHAR

A curva sinuosa...e surge um muro, algo comum, todos podem ver ao passar por ali seja a pé ou qualquer meio de transporte, imagem inerte que ali está dia após dia e que o passante vê sem observar.
Porém ao olhar mais atento não surgindo significados e histórias. Ao se abrir os portões vê-se crianças em debandada e se descobre que ali funciona uma escola, o abrigo e local de aprendizagem de muitos. E ao olhar mais atento percebe os rostos alegres ou tristes e se apurarmos ainda mais o olhar seremos capazes de descobrir "gestos, ações e comportamentos" que o fato de vê-los não revelam.
Se formos mais além e como professora, revi o meu aluno mas ao olhá-lo posso pensa-lo e valoriza-lo.
Prender a atenção é "olhar"
Perceber o outro é "olhar "
Fazer a diferença dando meu melhor aos meus alunos é "olhar" 
O olhar é profundo, sinuoso, cheio de significados, análises e decisões.
Ver é passageiro, o  olhar permanece.
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Brincadeiras e jogos são essenciais no ensino da matemática



Incrível a capacidade de raciocínio e solução de resolução de situações-problemas das crianças.
O jogo em sala de aula é essencial para a evolução social, a matemática pode  tornar-se um problema pois alguns alunos tem vergonha de perguntar sobre certos conteúdos, e não expressam suas dúvidas, tornando-se um problema.
Os jogos e brincadeiras em sala de aula são oportunidades de socialização dos alunos, trabalho em equipe e a cooperação.
O professor não deve deixar o aluno sem objetivos para cumprir e sim como parte da aula, onde o momento faz-se importante  em sua formação, sendo necessário o uso de seus conhecimentos, para propor soluções, chegando a resultados esperados pelo professor.
O desenvolvimento cognitivo das crianças são relacionadas as atividades lúdicas.
Criar o senso crítico e investigativo ajuda o entendimento e compreensão no ensino de matemática. 



Bibliografia: Rizzi, Leonor, HAYDT, Regina Célia C. Atividades lúdicas na educação das crianças. São Paulo: Editora ática 2001.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil, In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org), Jogo, brinquedo brincadeira e a educação, 4 ed.São Paulo: Cortez, 2000.

  
       O  tempo e o espaço


Ao se falar de tempo se pensa em organização do mesmo.
O tempo no ano letivo faz com que surjam perspectiva como por exemplo: a perspectiva dos novos salários, do reconhecimento como profissionais os alunos serão esforçados na busca do saber, o núcleo familiar ira representar o ideal, em fim nos sentiremos realizados como professores e a alegria tomara conta de nossos corações.
Como é dito em " Questões no espaço escolar"... os acontecimentos obedecem a uma cronologia, onde o presente é tomado como referencia para se pensar no passado e o futuro.
O mundo muda com velocidade vertiginosa, a cada dia mais partilhamos do efêmero e vivemos na dúvida e na incerteza.
Na atualidade o tempo é considerado simultâneo,( MARQUES, 2001) usa metáfora de um leque para explicar o tempo nos dias de hoje, cuja as varetas representariam, cada uma a ocorrência de um evento, enquanto seu conjunto representaria a simultaneidade de todos os eventos.
O tempo se dá pela concomitância dos acontecimentos e não mais por sua expansão para o futuro.
(PAULO FREIRE, 1993), P.10 " o tempo que levamos dizendo que para haver alegria na escola é preciso primeiro mudar radicalmente o mundo e o tempo que perdemos para começar a inventar e a viver a alegria".
(FRAGO, 1998), ressalta que o tempo é uma construção social em constante mudança e não é vivido apenas por aqueles que compartilham o espaço escolar, mas também pelas famílias e por toda a comunidade.
(GÓMEZ, 2004), tanto o tempo individual quanto o tempo coletivo são muito importantes, pois diversas vezes a fragmentação e automatismo escolar não criam momentos preciosos e de satisfação para o desenvolvimento integral do sujeito.
O tempo pedagógico precisa abranger a busca do conhecimento rompendo as barreiras do " conteúdo" e dando espaço as diferenças, onde o tempo " a cada momento" seja enriquecido pelo prazer do aprendizado.

Referências: Questões sobre o tempo no espaço escolar, OLIVEIRA, Cristianeconteúdo" e dando espaço as diferenças, onde o tempo " a cada momento" seja enriquecido pelo prazer do aprendizado.

Referências: Questões sobre o tempo no espaço escolar, OLIVEIRA, Cristiane

       Os lugares de memória como laboratórios de aprendizagem em Estudos Sociais

Com o advento da fotografia ampliou-se a possibilidade de rememorar e comprovar os acontecimentos. É um modo de se ter ao nosso alcance a memória do passado e suas modificações, os álbuns familiares expressam e documentam a realidade social vivenciada.
Podemos compreender melhor o mundo em que vivemos e o que somos e transformando “a fotografia em “ testemunho por excelência da evolução do tempo.”TURAZZI( 1995,P.31)

As fotografias são documentos, memórias vivenciadas, que carregam em sí histórias de vida, “referências de nossa história”

A fotografia captura situações, sentimentos e rememoramos no presente o momento passado.
As histórias passam , as pessoas partem, e o contexto vivenciado no momento se modifica; a fotografia perpetua a memória documentando-a.

Através da fotografia podemos recriar momentos e lembranças. “Fotografia é memória.”

A memória organizada por fotos é porta para aprendizado pois carrega em sí não só imagens, suas histórias cronologicamente documentada como exemplificado através das fotos que mostra o contexto social dessa família.   

REFERÊNCIAS:


FELIZARDO, Adair;SAMAIN, Etienne. A fotografia como objeto e recurso de memória. Discursos fotográficos. Londrina, v.3,p.205-220,200
Ciências |\Investigação\ Reflexão
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Para propor atividades investigativas como prática em aulas de ciências , por vezes tarefas rotineiras desestimulam a busca de respostas pelos alunos.
Quando se alimenta a imaginação, é instigada a procura de respostas.
Muitas das vezes o professor em seus planejamentos de suas aulas, não dosam exigências, trilhando entre o superficial e comum, não dando espaço para que os alunos aprofundem-se em metodologias investigativas para se trabalhar como forma crítica diversas hipóteses e testá-las.

"Deve-se salientar, contudo, que o objetivo do ensino como investigação não é formar verdadeiros cientistas, tampouco obter única e exclusivamente mudanças conceituais. O que se pretende, principalmente, é formar pessoas que pensem sobre os fenômenos do mundo de modo não superficial."(CAMPOS; NIGRO,2009,P24)
 Logo o conhecimento, aluno e professor em suas práticas científicas na procura de solucionar problemas estimulando a investigação, superando o senso comum. Assim o aluno buscará um entendimento da natureza, envolvendo comportamento investigativo, achando soluções e possibilidades nos problemas cotidianos.




Referências: CAMPOS, Maria Cristina da Cunha; NIGRO, Rogerio Gonçalves.Teoria e Prática em  Ciências na Escola: O ensino- aprendizagem como investigaçõ.São Paulo: FTD,2009.

Releitura da postagem ; Ser ético Data: 9 -11-2017    Essa postagem refere-se a ética  profissional. A ética deve ser uma prática de tod...